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ESPAÇO VIRTUAL COMO MODALIDADE DE EAD NA PANAMAZÔNIA

ESPAÇO VIRTUAL COMO MODALIDADE DE EAD NA PANAMAZÔNIA

VIRTUAL SPACE AS A MODEL OF EAD IN PANAMAZONIA

Ana Maria Oliveira Seixas Ferreira1

Maria Isabel de Araújo2

1Mestra em Bioética pela Universidad Europea Del Atlántico

2MBA em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Universidade Federal do Amazonas -UFAM. 


RESUMO

A educação a distância (EaD) surgiu para romper com os diferentes espaços, lugares e tempo, no entanto, os avanços do mundo tecnológico parecem tão próximos e, ao mesmo tempo, tão distantes, que se faz necessário um olhar reflexivo para essa temática em estudo. A EaD é uma modalidade educativa que atende aos setores sociais não alcançados pelo ensino presencial, em regiões geográficas longínquas como por exemplo, os habitantes da hinterlândia Amazônica, os trabalhadores urbanos e rurais, donas de casa, pessoas que estão fora da faixa etária para frequentar a escola, mas que anseiam por dar continuidade em sua formação. Desse modo, essa pesquisa tem como objetivo realizar um estudo sobre a importância do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) por meio da EaD, considerando as proposições de Norbert Elias, na concepção do processo civilizador, configuradas através da internalização de novas práticas educativas para que a escola cumpra de forma efetiva a sua função social. O processo de metodologia baseou-se em uma pesquisa bibliográfica utilizando-se de artigos, livros, periódicos e dissertações, que estavam diretamente relacionadas com o tema a ser abordado. Por meio dessa pesquisa pôde-se inferir que houve um crescimento exponencial do processo de ensino-aprendizagem no formato EaD, contribuindo para a formação do ser cidadão e da propagação de novas práticas pedagógicas plausíveis dentro do cenário da educação brasileira. 

Palavras-chave: Educação a Distância. Tecnologia da Informação e Comunicação. Panamazônia

INTRODUÇÃO

O presente artigo aborda sobre o avanço do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) através da Educação a Distância (EaD) em um espaço virtual por meio da World Wide Web (WWW) no Brasil, uma vez que se torna recorrente nas unidades de ensino no mundo todo. Em virtude disso, professores precisam se qualificar para aprender a manusear de forma positiva a ferramenta tecnológica. Isso porque, não basta apenas fazer o uso, é necessário ter um retorno concreto e eficaz de que o discente conseguiu aprender mesmo à distância. Logo, o professor precisa utilizar processos cognitivos eficazes para estabelecer interação com o seu aluno. Enquanto, o tutor é todo aquele docente que através da distância consegue ensinar o discente através da modalidade/espaço virtual.

Seja como for, o senso comum e a observação de alunos envolvidos em cursos à distância demonstram claramente que a presença de um professor-tutor que interaja no sentido de reforçar comportamentos e ações motivadoras em seus aprendizes é fundamental (GONZALES, 2005).

Para muitos a Educação a distância parece ser nova, mas já estava presente no Brasil desde 1904, onde as escolas internacionais, que eram instituições privadas ofereciam cursos pagos, por correspondência, conforme explica Marques (2004). Porém, foi a partir da história do rádio no país, que houve a difusão do ensino a distância. 

Segundo César (1999) no dia 20 de abril de 1923, Edgard Roquette Pinto e Henry Morize, pesquisadores e cientistas da Academia Brasileira de Ciências, instalaram no anfiteatro de Física da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, o transmissor da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a primeira emissora do Brasil, que de certa forma, promoveu a divulgação de aulas radiofônicas. 

Os projetos pioneiros descritos por Marques (2004) constataram que a EaD surgiu em 1934 com o Instituto Universal Brasileiro, em São Paulo. Ainda hoje, quando a internet é vista como principal ferramenta da EaD, as duas entidades ainda optam por transmitir suas aulas por apostilas enviadas pelo correio. 

Com o passar dos tempos e o ápice da Internet no século XX, fez com que a maior parte da população brasileira passasse a ter acesso à Rede Mundial de Computadores (WWW/Internet), seja em casa, no trabalho, e nos aparelhos celulares. Com isso se tornou mais fácil estudar a distância. Para se ter ideia esse tipo de ensino já era utilizado em grande escala por uma plataforma gratuita chamada Moodle, cuja ambientação da telessala inicia sempre com a apresentação aos cursistas, conhecimentos prévios sobre a ementa do curso, o discente pode visualizar os recursos do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), seja através de chats, fóruns, vídeos, arquivos em Portable Document (PDF) ou em Power Point. 

Nesse contexto, Masetto (2003) esclarece sobre as habilidades desenvolvidas enfatizando que, todas as atividades são intermediadas pelo professor, com o desenvolvimento das habilidades básicas associadas a função de tutoria. Internet para a pesquisa, e-mails, fórum, chat, grupos ou lista de discussão, portfólios, sites, homepages, vídeo e teleconferências, são novos ambientes por onde o aprendiz pode navegar para realizar sua aprendizagem.

METODOLOGIA 

A proposta do presente trabalho vem com a reflexão do ensino mediado pela tecnologia que se torna uma proposta pedagógica colaborativa, por haver a possibilidade de interação do tutor, discentes e ao mesmo tempo toda a turma, com a ajuda da Rede Mundial de Computadores.

A metodologia utilizada neste artigo é bibliográfico e documental, objetivando pesquisar a importância da EaD e o uso das tecnologias 9TCIs), considerando as proposições conceituais fundamentadas na sociologia de Norbert Elias, configuradas por medio de internalização de novas práticas educativas para que a escola cumpra de forma efetiva sua função social.

AS TIC E A EAD

Ganham novos recursos tecnológicos as propostas educacionais em sala de aula, como a utilização da televisão desde os telecursos para estudantes de nível Fundamental e Médio, até sua utilização nos cursos de ensino superior. Um meio de comunicação de massa presente nos muitos lares brasileiros. Deste modo, os docentes precisam se tornar mais dinâmicos, criativos e se adequarem às novas metodologias de ensino. 

RISI (2009) considera o processo aprender como aquisição de conhecimentos, valores e 

Entre os defensores do ensino presencial, há o questionamento: como lidar, na modalidade à distância, com conteúdos considerados complexos uma vez que as estratégias da modalidade presencial não puderam, mesmo que os professores estejam junto aos educandos, trabalhá-los de modo a obter resultados positivos quando da avaliação da aprendizagem?

Sartori et al (2005) aprofundou a reflexão sobre a interação entre docentes e discentes no contexto pedagógico de um curso a distância e as Tecnologias da Informação e da Comunicação: Em ambientes virtuais de aprendizagem, a mediação ocorre por meio de diversos dispositivos que viabilizam a comunicação, tanto síncrona como assíncrona, possibilitando a criação de diversas estratégias para favorecer o diálogo e a participação ativa dos estudantes (SARTORI; ROESLER. 2005). A              

Educação a Distância, está regulamentada pela Lei no 9.394/96, Portaria do MEC no 4059/04 e Resolução 021/05 e constitui uma forma de oferecer ao aluno referências teóricas e práticas que conduzem à aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes, promovendo, não só o pleno desenvolvimento da pessoa, como também o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Como se observa, a legislação brasileira definiu “educação à distância” para designar a forma de ensino em que professor e estudante não precisam estar no mesmo lugar e ao mesmo tempo para que a aprendizagem ocorra (FILHO. s/d, p.8). O Decreto no 5.622, de 19 de dezembro de 2005, regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB). caracteriza a Educação à distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação A tecnologia possibilitou uma grande integração das comunicações pela combinação de sons e imagens com palavras escritas e faladas num único “hipertexto”. Uma vez que criada é sustentada pelas redes de comunicação dos seus modos de comunicação (CAPRA 2002. p. 163)

Para isso, vários dispositivos de comunicação como os vários dispositivos de comunicação como chats, fóruns, blogs, videoblogs entre outros, exigem participação em tempo real ou diferida, possibilitando a expressão, a intervenção e a colaboração para a construção coletiva do conhecimento dos discentes. Com a criação de momentos de interação e de possibilidades concretas da execução de trabalhos colaborativos, com os quais a aprendizagem ocorre de modo participativo. 

Cada um destes dispositivos exige habilidades mediadoras diferenciadas e propiciam diferentes estratégias pedagógicas, que exigem participação em tempo real ou diferida, possibilitando a expressão, a intervenção e a colaboração para a construção coletiva do conhecimento. (SOUZA, SARTORI, ROESLER, 2008, p. 330-331).  O docente na atualidade se coloca como um incentivador ou motivador da aprendizagem não é mais definido como um repassador ou transmissor de conteúdos, mas como um mediador entre o aprendiz e a aprendizagem, destacando uma série de atitudes e procedimentos didáticos caracterizadas nas abordagens dialógicas, na troca de experiências, no debate e na proposição de situações. Freire (2002, p. 134), em suas obras, aponta aspectos docentes, marcadamente mediadores, entre os quais se destaca: 

Segundo Perrenoud (2000). o educador é responsável por organizar e dirigir situações de aprendizagem, abandonando, assim, a velha fórmula de exercícios repetitivos, sem criatividade nem desafio para o educando. Não obstante esse problema envolver amplo conjunto de assuntos como avaliação, metodologias, a tendência a comparar os recursos empregados por ambas modalidades e o binômio ensino-aprendizagem, cabe esclarecer que a famosa independência das relações espaço-temporais entre professores e alunos ainda permanece como uma meta, mais do que uma utopia feita a realidade.

Para que aconteça o processo de ensino aprendizagem com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs (internet, videoconferência, webcast, blackboard e telefonia), faz-se necessário a interatividade entre professores e alunos. Esta interação da pedagogia com a tecnologia tem o intuito de analisar os aspectos pedagógicos da aprendizagem e o tecnológico com os sistemas computacionais existentes. Norbert Ellas (1994) neste sentido discute os conceitos de civilização e cultura (kultur), em sua gênese e história como fator fundamental para a compreensão desses conceitos.

Já sobre o processo de cristalização, o autor infere o individuo encontra essa cristalização 

Em consequência do já dito, o autor considera que a gênese do processo social talvez tenha sido esquecida há muito tempo. 

Os enfrentamentos da problemática educacional nos dias atuais não estão isolados da sua gênese, compreendê-la de maneira ampla, depende do conhecimento original da sua causa desenvolve esta posição para que o desenvolvimento do conhecimento seja revelado como uma parte essencial de um processo evolutivo que abrange a história de gêneros (ELIAS 1998, p. 56). Seu conceito de sociologia do conhecimento está relacionada com a questão de como este processo no longo prazo de desenvolvimento do conhecimento vem a ser implementado, influenciando positiva e negativamente na sociedade. 

Elias (1998, p. 2-58) ao fazer comparações entre várias civilizações observou que as sociedades estabelecem funções que organizavam o seu cotidiano. ‘O tempo é um símbolo social, não existe em si mesmo. O tempo foi produzido e regulado pelo homem, criado para compreender a si mesmo, como atributo coercitivo e inultrapassável de sua personalidade’

Podemos inferir neste aspecto, segundo Elias (1996) que o tempo é um símbolo social

Visto que a atuação do homem em sociedade desencadeou inúmeras ações e atividades, com o passar do tempo, além de maior envolvimento em suas redes de interdependências, conduzindo-o a uma nova utilização do tempo como agente de sua ação. Para Elias o tempo vinculava o homem às suas obrigações rotineiras: 

Progressivamente, o relógio foi a ferramenta elaborada pelo homem para medir o tempo, ou seja, o regulador dos atos e comportamentos humanos como símbolo de tempo social mediante sua convivência em sociedade. 

Concorda-se com o pensamento de Araújo (2010. A EaD, mediatiza a relação tempo e espaço do educando, com finalidades distintas em tempo real entre pessoas distantes fisicamente, porém com possibilidades de se obter qualquer tipo de informação em qualquer parte do planeta ao mesmo tempo.

O ensino a distância oferece vantagens como ganho de tempo, maior autonomia para o educando e possibilidade de estudo em instituições renomadas para quem mora em qualquer lugar do planeta como na hinterlândia da Panamazônia. 

A EAD NA PANAMAZÔNIA 

A Panamazônia envolve nove países que têm a floresta da Bacia Amazônica em seu território (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela) ocupa mais de 40% da superfície da América do Sul, com 7.702.264 km . uma população em torno de 40 milhões de habitantes, detentoras do conhecimento ancestrais e uso dos saberes locais, sempre será uma tarefa difícil, em consequência do isolamento geográfico (Figura 1), cujo acesso somente é possível por via aérea ou fluvial, com uma enorme agrobiodiversidade e imensa diversidade etnocultural com práticas baseadas nos valores tradicionais do senso comum de suas realidades locais, cujos espaços da educação não formal são construídos pelos saberes coletivos, orientados pelo multiculturalismo da região.

Fonte: Google Maps

 As pessoas procuram o Ensino a Distância como uma necessidade, onde cada educando convive com sua própria especificidade local. Contudo, percebe-se certo distanciamento entre a proposta pedagógica com os educandos da hinterlândia amazônica, cujo saber e ciência empírica poderiam subsidiar a elaboração de modelos e programas adequados à realidade amazônica, subsidiando-os a compreensão da complexidade dos ecossistemas amazônicos vivenciados em sua própria realidade. 

Para vencer as dificuldades (Figura 2) inerentes à região da Panamazônia, os cursos são oferecidos nas cidades do hinterlândia amazônica, denominadas polos de apoio presencial, o acesso a maior parte destes polos pelos educandos é possível somente por via fluvial, o que dificulta a oferta de cursos regulares na modalidade presencial. Desta forma, a EaD representa uma das poucas oportunidades que os estudantes da região têm de ingressarem em um curso (técnico, superior, pós-graduação…) com bons índices de qualidade.

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           SOLITARISTEU TAVARES DA SILVA ESCOLAR Fonte: Acervo de ARAUJO, M. I. (2012). 

O ensino é para essas pessoas uma forma de realização pessoal, visto que ascendem a uma aspiração social, pois as nivela a tantas outras pessoas que em geral trabalham em casa ou fora com a agricultura, o extrativismo, a pesca, ocupadas na lida diária sem condições de acesso à escola. A possibilidade do curso a distância é libertadora, visto que a EaD proporciona aos educandos maneiras de se estudar e como estudar, criando novas oportunidades de conhecimentos. O aluno tem capacidade de gerenciar seu próprio aprendizado, onde ele vai estudar? Como ele vai estudar? Qual tempo que ele vai determinar ou estudo, ou seja, o educando será responsável pelo seu próprio aprendizado em face da flexibilidade de adequar seu próprio horário. 

Cumpre a EaD um papel social positivo, conduzindo os educando a uma melhor situação acadêmica, abrindo-lhes novas oportunidades na sociedade, consequentemente melhorando também sua situação social. 

Vale ressaltar que a EaD não substitui a educação presencial, visto que são duas modalidades do mesmo processo. Devendo ser compreendida como prática educativa, que estimula um aprendizado de qualidade, mediatizada pela TICs, uma modalidade de se fazer educação, de democratizar o conhecimento como um método de proceder habilidades, conhecimentos e atitudes, qual se caracteriza mediante metas e propostas desde o planejamento do conteúdo até as avaliações, constituída de um Projeto Político Pedagógico sustentado por um quadro teórico-metodológico que irá nortear epistemologicamente todos os elementos constituintes e dinamizados da prática pedagógica, obedecendo à norma da LDB que enfatiza que as instituições de ensino a distância a criarem seus próprios conteúdos programáticos aprovados pelo MEC. 

Portanto o que muda no modo de aprendizagem da EaD para presencial é que na educação presencial o local é fixo, horário determinado e o professor sempre presente, enquanto que na EAD, ao contrário, o professor/tutor é só para esclarecimento de dúvidas. As diversas formas de transmissão da informação, cria mecanismos para uma maior inserção social e cultural do indivíduo. Lévy e Lemos (2010) asseguram que a inclusão digital não deve ser apenas um modelo de ensino técnico onde alunos aprendem determinados softwares e com o navegar na Internet. Podemos definir exclusão digital como a falta de capacidade técnica, social, cultural, intelectual e econômica de acesso às novas tecnologias e aos desafios da sociedade da informação. 

Objetividade, acessibilidade, clareza são as características mais importantes na linguagem oferecida em cursos de educação à distância, são a chave da compreensão, cuja função é tornar o conteúdo das aulas mais acessíveis ao aluno, de tal maneira que ele possa aprender e avançar nos conteúdos programados com maior facilidade.

Com o avanço tecnológico que já faz parte do desenvolvimento humano, a educação em evoluir neste aspecto, no estado do Amazonas, o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM) por meio de cursos online e providos de forma gratuita para a população, na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com os cursos de licenciatura. bacharel e pós-graduações à distância, além das redes de ensino privadas que atualmente também proporcionam um ensino através da EaD.

 CONSIDERAÇÕES 

Neste sentido, a EaD, compreendida como um processo de formação humana que busca o conhecimento via web pode ser considerado como a essência fundamental na construção de cidadãos profissional e socialmente bem preparado, que se organiza e se desenvolve metodologicamente, diferentes do modelo presencial, no que concerne ao tempo e ao espaço. 

Diante do exposto, verifica-se que na contemporaneidade faz-se a utilização de várias plataformas de ensino, como a gratuita Moodle, mas não basta a transmissão do conteúdo, é preciso alguém que oriente e supervisione, eis a necessidade da capacitação de tutores a distância, pois a EaD vem crescendo no Brasil, no ensino fundamental, médio e superior, dentro e fora do ambiente escolar, fugindo do método tradicional, ou seja, promovendo a educação em um ambiente considerado não formal para o ensino. 

Logo, a escola não é o único lugar onde ocorre a educação e nem o professor se torna seu único agente, a educação também se faz presente em um espaço não formal de ensino como a Internet, mas é de suma importância que tenha a participação do discente e do professor/tutor, o feedback e o entendimento é fundamental para a aquisição do conhecimento. 

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