SESEST - Multidisciplinary Scientific Journal

ABORDAGENS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES PORTADORES DE MIASTENIA GRAVIS

ABORDAGENS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES PORTADORES DE MIASTENIA GRAVIS

NURSING CARE APPROACHES FOR PATIENTS WITH MYASTHENIA GRAVIS

   Karla Costa de Lima1
Loren Milena Batista Neves2 
                                                                                                                Shirley do Carmo Barreto Gonçalves

1Graduanda em Enfermagem. Universidade Paulista (UNIP-AVP). Rua Ramos Ferreira, 954, (Entrada pela Travessa Frei Lourenço, 33), Centro, Manaus-AM, CEP: 69010-470. Email: ckarllallima7@gmail.com (92) 99192-4829.

2Graduanda em Enfermagem. Universidade Paulista (UNIP-AVP). Rua Ramos Ferreira, 954, (Entrada pela Travessa Frei Lourenço, 33), Centro, Manaus-AM, CEP: 69010-470. Email:  loren.nvs123@gmail.com (92) 985437964.

3Graduanda em Enfermagem. Universidade Paulista (UNIP-AVP). Rua Ramos Ferreira, 954, (Entrada pela Travessa Frei Lourenço, 33), Centro, Manaus-AM, CEP: 69010-470. Email:  Sgoncalves482@gmail.com (92) 99180-2244.

RESUMO

A Miastenia Gravis (MG) é uma doença neuromuscular autoimune crônica que ocasiona fraqueza e fadiga rápida dos músculos esqueléticos, causando dificuldades respiratórias e impactando significativamente a qualidade de vida dos portadores. Desse modo, esta pesquisa tem como objetivo investigar as abordagens de cuidados de enfermagem para pacientes portadores de miastenia gravis. Trata-se de uma pesquisa realizada por meio de um levantamento de revisão bibliográfica ancorada entre: artigos, livros e outros aportes teóricos secundários que deram embasamento a consistência para as proposições que foram discorridas neste estudo, além dos bancos de dados disponíveis: Lilacs, scielo, BVS e Google acadêmico. Os resultados da pesquisa mostraram que o cuidado de enfermagem para pacientes com miastenia gravis é um processo complexo que envolve uma série de abordagens principalmente a capacidade respiratória. Logo, este estudo demonstra ser de grande importância pois acaba por contribuir para o avanço do conhecimento na área de enfermagem sobre o cuidado aos pacientes com MG, visando melhorar suas condições de vida.

PALAVRAS CHAVES: Miastenia gravis. Portadores. Tratamento. Cuidados de enfermagem.

ABSTRACT

Myasthenia Gravis (MG) is a chronic autoimmune neuromuscular disease that causes rapid weakness and fatigue of two skeletal muscles, causing breathing difficulties and significantly impacting the quality of life of both sufferers. Therefore, this research aimed to investigate healthcare approaches for patients with myasthenia gravis. This is a research carried out through a bibliographical review survey anchored in: articles, books and other secondary theoretical contributions that give consistency to the propositions that are discussed in this study, in addition to two available databases: Lilacs, scielo, BVS and Google Scholar. The research results show that caring for patients with myasthenia gravis is a complex process that involves a series of approaches, mainly regarding respiratory capacity. However, this study proves to be of great importance because it ends up contributing to the advancement of knowledge in the area of ​​the disease and care for patients with MG, aiming to improve their living conditions.

KEYWORDS: Myesthenia gravis. Carriers. Treatment. Nursing care.

1 INTRODUÇÃO

 A Miastenia Gravis (MG) é uma doença neuromuscular autoimune crônica que ocasiona fraqueza e fadiga rápida dos músculos esqueléticos, causando dificuldades respiratórias e impactando significativamente a qualidade de vida dos portadores (Lazaridis, 2020). Nesse sentido, a enfermagem tem um papel crucial no cuidado a esses pacientes, proporcionando suporte físico e emocional para enfrentar os desafios dessa doença.

De modo geral essa perspectiva das abordagens de enfermagem para pacientes com Miastenia Gravis deve focar na orientação do paciente e seus familiares sobre como cuidar de si, manter o controle da medicação, economizar energia, lidar com os sintomas oculares, prevenir complicações e saber como agir em caso de uma crise miastênica. Além disso os profissionais de enfermagem devem estar aptos a gerenciar tanto os sintomas físicos como os impactos psicológicos da doença (Santos, 2023).

Segundo o estudo de Neto e Mendonça (2023), no mundo, 1 a cada 100.000 indivíduos por ano recebe o diagnóstico de Miastenia Gravis. A MG pode atingir pessoas de todas as faixas etárias, mas sua prevalência é maior em idosos e mulheres. Percebe-se também um pico entre os 20 e 40 anos nas mulheres e entre os 40 e 60 anos nos homens, com sinais de diminuição por volta dos 70 em ambos os sexos. No Brasil, há maiores índices nas regiões Norte e Sul, apresentando respectivamente 3,28% e 3,05%.

Os cuidados de enfermagem são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com MG. Além das medidas terapêuticas convencionais, os enfermeiros também podem implementar estratégias para ajudar os pacientes a lidar com a fadiga e a fraqueza muscular, como o manejo da dor. Diante a esta problemática, foi elaborada a seguinte pergunta norteadora: Qual é o impacto da miastenia gravis na qualidade de vida dos pacientes e como os cuidados de enfermagem podem melhorar esse aspecto?

Weizemann et al., (2022), justifica o olhar científico para a miastenia gravis na compreensão detalhada dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes à doença, no desenvolvimento de métodos de diagnóstico e monitoramento precisos, e na busca contínua por tratamentos mais eficazes e direcionados para melhorar o manejo clínico da doença e melhora na qualidade de vida dos pacientes afetados.

Já no olhar da justificativa social, a miastenia gravis reconhece não apenas os aspectos médicos da doença, mas também os impactos sociais e emocionais que ela pode ter na vida dos pacientes. Ao abordar essas dimensões sociais, a enfermagem pode trabalhar na promoção de saúde mais inclusivas, solidárias e capacitadas para apoiar aqueles que vivem com essa condição.

Desse modo, o objetivo geral desta pesquisa é descrever sobre as principais abordagens de cuidados de enfermagem para pacientes portadores de miastenia gravis. Os objetivos específicos foram: Identificar as principais intervenções de enfermagem para o manejo dos sintomas e complicações da miastenia gravis, demonstrar o impacto das abordagens de cuidados de enfermagem na qualidade de vida dos pacientes com miastenia gravis e investigar estratégias de enfermagem para promover a adesão ao tratamento e melhorar os resultados de saúde dos pacientes.

2. METODOLOGIA

2.1 Tipo de Estudo

Esta pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa. A revisão integrativa é uma metodologia utilizada em pesquisas que tem como objetivo sintetizar e analisar de forma crítica todos os estudos disponíveis sobre um determinado tópico, permitindo uma compreensão abrangente do estado atual do conhecimento sobre aquele assunto. Essa abordagem é especialmente útil para identificar lacunas na literatura, discutir o desenvolvimento histórico de um tema, e orientar futuras pesquisas.

Um estudo bibliográfico do tipo revisão integrativa se diferencia de outras formas de revisão, como a revisão sistemática, principalmente pela sua flexibilidade e abrangência. Enquanto a revisão sistemática adota critérios rigorosos para a seleção dos estudos e busca responder a perguntas específicas com maior objetividade, a revisão integrativa pode incluir diversos tipos de pesquisas, como artigos, teses e dissertações, abordando múltiplas variáveis e perspectivas. Isso a torna uma ferramenta poderosa para explorar temas complexos que não são completamente abordados em estudos anteriores.

2.2 Bases de dados consultadas

A pesquisa foi conduzida através da análise de bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Científica e Técnica da América latina e Caribe (LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), Motor de Busca de livre Acesso a Base de Dados (PUBMED), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).

2.3 Fontes Bibliográficas

Para a pesquisa, foram analisados artigos científicos, livros e manuais. As palavras-chave a serem utilizadas incluem: “Miastenia Gravis”, “cuidados de enfermagem”, “portadores da doença”, “tratamento”. “Myasthenia Gravis”, “nursing care”, “disease carriers”, “treatment”. “Miastenia Gravis”, “cuidados de enfermería”, “portadores de enfermedades”, “tratamiento”.

Após a definição das palavras-chave, foram realizadas buscas avançadas nas bases de dados em português, inglês e espanhol para obter as informações necessárias.

2.4 Critérios de inclusão e exclusão

Nesta etapa foram analisados os resumos dos artigos e a escolha daqueles que cumpriram os requisitos previamente estabelecidos: abordar pesquisas envolvendo indivíduos, estar disponíveis gratuitamente nos idiomas português, inglês e espanhol, e terem sido publicados no período de 2019 a 2024.

Os parâmetros para inserção foram: ser artigos completos e escritos em português, inglês ou espanhol, focando principalmente na ocorrência de Miastenia Gravis, cuidados e abordagens de enfermagem.

2.5 Coletas de dados

Foi realizada durante o período de fevereiro de 2019 a dezembro de 2024, sendo conduzida uma análise de obras literárias previamente publicadas, com foco na identificação de suas ideologias.

2.6 Aspectos éticos

A pesquisa atual não será encaminhada para avaliação ao Comitê de Ética Humano. Uma vez que, a coleta de dados não foi realizada em seres humanos, dispensa a apreciação do comitê, conforme resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

3. Resultados e Discussão

Neste estudo, a busca foi conduzida utilizando descritores e palavras-chave como: “Miastenia gravis”, “Portadores”, “Tratamento”, “Cuidados de enfermagem”. Inicialmente, resultou na identificação de um amplo conjunto de artigos, totalizando 200, provenientes das bases de dados SCIELO (50), PUBMED (50), LILACS (50) e BDENF (50).

Como mostra na Figura 1, na primeira etapa de filtragem, 100 artigos foram excluídos por serem duplicados e 50 por não estarem disponíveis, resultando em 50 artigos para análise. Na segunda etapa, após uma análise dos títulos, 20 artigos em idiomas distintos de português e inglês foram excluídos, juntamente com 10 artigos que não se enquadravam no escopo da pesquisa, resultando em 20 artigos selecionados para uma análise mais detalhada.

Na última etapa de filtragem, após a leitura integral dos artigos, 8 foram excluídos, resultando em SCIELO (5), PUBMED (3), LILACS (2) e BDENF (2) utilizados na tabela de resultados.

Figura 1 – Fluxograma do procedimento de escolha relevante para o tema abordado.

Fonte: Autoria Própria (2024).

Após uma análise minuciosa e interpretação dos estudos, foram identificados e selecionados 12 artigos que abordavam centralmente o tema em questão (Quadro 1).

Autor /AnoTítuloObjetivoEstudoRevista
1Aguiar (2020)Miastenia gravis no Ceará, brasil aspectos clínicos e epidemiológicosAvaliar aspectos epidemiológicos (sexo, idade, naturalidade, procedência, escolaridade e renda familiar) dos pacientes miastênicos em tratamento no estado do Ceará.Estudo qualitativo descritivo analíticoRepositório /Institucional
2Borges et al., (2019)Diagnósticos de enfermagem e proposta de intervenções ao paciente com miastenia gravisverificar os sinais e sintomas prevalentes entre os pacientes portadores de Miastenia GravisRevisão bibliográfica e um levantamento documental de cunho retrospectivoActa de Ciências e Saúde Número 01 Volume 01 2018
3Weizemann et al., (2022)Cuidados de enfermagem ao paciente com Miastenia Grave: Revisão integrativa de literaturaanalisar como a enfermagem auxilia no processo de melhoria da doença.revisão integrativa de literaturaRevista Rsdjournal
4Neto; Mendonça (2023)Internações para o tratamento da miastenia gravis: uma análise epidemiológicarealizar uma análise epidemiológica acerca dos casos de Miastenia Gravis no Brasil durante um período de 5 anos.Estudo observacional, descritiva e transversal   dos   elementos   disponíveis   no   banco   de   dados   do   DATASUS,Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
5Gomes; Carvalho; Barreto (2019)As praxis de enfermagem nos cuidados da miastenia gravis e quebra de paradigmasDescrever, através da literatura, a importância da atuação do profissional enfermeiro na práxis da Miastenia Gravis.Revisão bibliográficaNúcleo Interdisciplinar de pesquisa (NIP)
6Weizemann et al., (2022).Assistência de enfermagem ao paciente com Miastenia Gravis: Revisão Integrativa da LiteraturaAnalisar como a enfermagem auxilia no processo de melhoria da doença.Revisão integrativa de literatura                    Revista Rsdjournal
7Luz et al., (2022)Miastenia Gravis: uma análise crítica dos métodos diagnósticos e condutas terapêuticasCompreender os métodos diagnósticos, as formas de terapia utilizadas e recomendadas  para  o tratamento de pacientes portadores de Miastenia Gravis(MG).Revisão bibliográficaRevista Eletrônica Acervo Saúde
8Santos (2022)Cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com alteração da deglutiçãoO objetivo transversal a ambos os contextos de estágio relaciona-se com o desenvolvimento de competências numa área de interesse pessoal: “Cuidados de enfermagem de reabilitação à pessoa com alteração da deglutiçãoRevisão bibliográficaRevista Repositório Comum
9Silvany (2019)Miastenia gravis com atonia esofágica: relato de casoRelatar o caso de um paciente com internamento prolongado devido a febre persistente, hepatomegalia e presença de múltiplos pequenos abcessos em fígado aos exames de imagem, sendo notada imagem semelhante também em baço. TRevisão de prontuárioRevista repositório Bahia
10Roque et al., (2021)Abordagem de crise miastênica infanto-juvenil: relato de casodemonstrar a abordagem na crise miastênica, e dificuldade diagnóstica da crise miastênica, melhorando o prognostico dos jovens acometidos, identificando fatores que possam vir a desencadear o início dos sintomas, podendo assim qualificar e antecipar o diagnóstico da crise e tratamento, no intuito de que não ocorram procedimentos inadequados aos portadores da doença.estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritivaRevista Research, Society and Development
11Cheng et al.,(2021)Uma revisão sistemática da miastenia gravis complicada com miocarditedescrever e investigar sistematicamente as características da MG complicada com miocardite.Revisão integrativa de literaturaRevista National Livrary of medicine
12Santos et al.,(2021)Miastenia Gravis Juvenil, atuação fisioterapêutica e desospitalização: relato de casoDescrever a atuação fisioterapêutica e a evolução funcional de uma criança com Miastenia Gravis Juvenil (MGJ)Estudo observacional, descritivo, longitudinal, retrospectivoRevista Neurociências

Fonte: Dados da pesquisa (2024).

Por meio destes resultados pode-se inferir que, a Miastenia Gravis é uma condição autoimune que afeta a região pós-sináptica da conexão entre nervos e músculos, apresentando sintomas de fraqueza que variam ao longo do tempo, melhorando com descanso e piorando com atividade física, infecções, ciclo menstrual, ansiedade, estresse emocional e gestação. Esta fraqueza pode se manifestar em grupos musculares específicos, músculos dos olhos, da face, da região bulbar ou de forma generalizada. A crise miastênica é caracterizada por falência respiratória causada por fraqueza muscular grave (Brito, 2019).

Inicialmente, a miastenia gravis apresenta-se de maneira variada com sintomas como fraqueza muscular e fadiga. Nota-se que se trata de uma condição rara, com cerca de 30 casos a cada 100.000 habitantes. Ocorre mais em mulheres entre 20 e 40 anos e homens mais velhos (que têm maior incidência de timoma associado à miastenia gravis). Embora possa surgir em qualquer idade, a miastenia gravis tem duas faixas etárias distintas: o primeiro pico ocorre em adolescentes e pessoas na casa dos 20 anos, onde as mulheres superam os homens, e o segundo pico em indivíduos entre 50 e 60 anos, onde os homens são mais afetados (Weizemann et al., 2024).

No passado, as mulheres eram mais afetadas, porém, essa diferença tem diminuído devido ao aumento da idade de início e à proporção maior de homens com a doença. Além disso, os homens predominam na forma ocular da miastenia grave. Antes da puberdade, meninos e meninas são igualmente afetados, porém, após essa fase, mais meninas do que meninos desenvolvem a doença (Morren Ja e Li Y, 2023).

Com raridade, a miastenia grave é transmitida como um traço autossômico (não relacionado ao sexo) e recessivo. Ou seja, é preciso que a criança herde dois genes da doença, um do pai e um da mãe, para desenvolver a enfermidade. Ademais bem como em alguns indivíduos com miastenia gravis não apresentam anticorpos contra os receptores de acetilcolina, porém possuem uma enzima relacionada com a criação da junção neuromuscular. Alem disso a miastenia grave pode ser desencadeada por infecções, cirurgia, uso de certos medicamentos (Merck; Co, 2024).

Já a Miastenia Gravis infantil é rara entre as populações do ocidente, mas é frequente em nações asiáticas, afetando aproximadamente metade dos pacientes com menos de 15 anos. Os sintomas mais comuns são fraqueza muscular nos olhos. Cerca de 13% dos pacientes com Miastenia Gravis também possuem alguma doença autoimune associada (Cheng W, et al., 2021).

Nesse contexto, os sintomas da miastenia gravis podem variar de leve a grave e podem incluir fraqueza muscular em diferentes partes do corpo, como os músculos faciais, oculares, dos membros e respiratórios. Os sintomas oculares são comuns, podendo incluir ptose (queda da pálpebra), visão dupla e dificuldade em movimentar os olhos. A fraqueza muscular pode afetar a capacidade de falar, engolir, respirar e realizar atividades diárias, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

De modo a cumprir com os objetivos específicos dessa pesquisa, separou-se os resultados nas seguintes seções:

3.1 Intervenções de enfermagem no manejo dos sintomas e complicações da miastenia gravis

Compreende-se que miastenia gravis é uma doença autoimune caracterizada pela fraqueza muscular progressiva, resultante da produção de anticorpos que atacam os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular. O autor Andrade (2021), menciona que as intervenções de enfermagem desempenham um papel crucial no manejo dos sintomas e complicações dessa condição debilitante.

Para prestar uma assistência qualificada é essencial realizar uma avaliação abrangente do paciente, incluindo histórico médico, padrão de sintomas e grau de comprometimento muscular. A educação do paciente e da família sobre a natureza da doença, incluindo o reconhecimento dos sinais de exacerbação e a importância da adesão ao tratamento prescrito, é fundamental (Guilombo, et al.,2022).

No que diz respeito às intervenções diretas, o enfermeiro deve priorizar a preservação da função respiratória, monitorando de perto os sinais vitais, especialmente em pacientes com comprometimento respiratório. A administração de medicamentos anticolinesterásicos, como a piridostigmina, é frequentemente indicada para melhorar a transmissão neuromuscular e aliviar os sintomas de fraqueza. A monitorização dos efeitos colaterais desses medicamentos, como náuseas, vômitos e diarreia, também é crucial para garantir a segurança do paciente (Saito et al.,2021).

Além disso, Gomes, et al., (2018), refere-se que estratégias de conservação de energia e técnicas de reabilitação são essenciais para preservar a independência funcional do paciente. Isso pode incluir a implementação de dispositivos de assistência para atividades diárias, modificação do ambiente para facilitar a mobilidade e o ensino de técnicas de conservação de energia.

O suporte emocional também desempenha um papel vital no manejo da miastenia gravis, uma vez que a doença pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. Os enfermeiros devem estar preparados para fornecer apoio psicossocial, incluindo a facilitação de grupos de apoio e o encaminhamento para serviços de aconselhamento, conforme necessário (Alfaro-Paredes et al., 2022).

A colaboração interprofissional é fundamental para garantir um manejo abrangente e eficaz da miastenia gravis. Os enfermeiros devem trabalhar em estreita colaboração com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde para desenvolver um plano de cuidados individualizado que aborde as necessidades específicas de cada paciente e promova uma melhor qualidade de vida.

3.2 Cuidados de enfermagem na qualidade de vida dos pacientes com miastenia gravis

Os cuidados de enfermagem desempenham um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com Miastenia Gravis (MG), uma doença autoimune que afeta a transmissão neuromuscular e resulta em fraqueza muscular progressiva. Os enfermeiros desempenham um papel essencial na educação dos pacientes sobre a doença, seus sintomas, tratamento e manejo (Luz et al., 2022).

Segundo Gomes et al., (2021), os cuidados de enfermagem para pacientes com Miastenia Gravis devem envolver a orientação do paciente e seus familiares sobre como cuidar de si, manter o controle da medicação, economizar energia, ajudar a lidar com os sintomas oculares, prevenir complicações oculares e saber como agir em caso de uma crise miastênica.

Já Santos et al., (2021), mencionam que o enfermeiro desempenha uma ajuda no suporte emocional e psicossocial, ajudando os pacientes a lidar com os desafios físicos e emocionais associados à MG. Os enfermeiros também desempenham um papel importante na monitorização dos sintomas, na administração de medicamentos, como imunossupressores e terapias de suporte, e na prevenção de complicações, como crises miastênicas e miastenia crise.

O Ministerio da Saúde (2019) recomenda que é necessário adotar os seguintes cuidados de enfermagem: Realizar uma avaliação neurológica completa em cada turno de trabalho; monitorizar a função pulmonar, frequência e ritmo respiratório para avaliação respiratória; verificar o ritmo cardíaco e a pressão arterial para avaliação cardiopulmonar; Controlar a dor, com o uso de uma escala que permita acompanhar a sua evolução; auxiliar o paciente a caminhar com a ajuda da equipe; oferecer conforto e suporte psicológico; manter um controle rigoroso do balanço hídrico; observar as eliminações vesico intestinais, identificando eventos como diarreia e constipação; avaliar a integridade da pele utilizando a escala de BRADEN para prevenir lesões por pressão , pneumonia, trombose venosa, cefaleia, náuseas, mialgia, calafrios e febre.

Borges et al. (2019), discorrem sobre o profissional de enfermagem que necessita de uma formação aprimorada para oferecer um cuidado de excelência e acolhedor aos indivíduos que sofrem com a doença. Por meio da aprendizagem contínua, ele adquire uma capacidade de compreensão e, consequentemente, consegue reconhecer a importância de um tratamento interdisciplinar para garantir o bem-estar do paciente.

Dessa forma, cuidados de enfermagem e essencial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com Miastenia Gravis. Através da educação, suporte emocional, monitorização de sintomas, administração de tratamentos e coordenação de cuidados interdisciplinares, os enfermeiros desempenham um papel integral no manejo abrangente e holístico dessa condição complexa (Weizemann et al.,2022).

Neste sentido, Guilombo, et al., (2022), mencionam que para oferecer um cuidado de qualidade, é fundamental que o enfermeiro esteja familiarizado e realize uma avaliação minuciosa do paciente, a fim de estabelecer objetivos, intervenções e prescrições personalizadas.

De acordo com Lorenzoni et al. (2022), os cuidados de enfermagem são descritos como um fenômeno intencional, crucial para a existência, que se desenrola no encontro de pessoas interagindo, através de comportamentos que englobam consciência, atenção, empatia e afeto, voltados para atender às necessidades do indivíduo, da família e da comunidade.

No Quadro 2 apresentado por Borges et al., (2021), são destacados orientações e cuidados de enfermagem direcionadas para pacientes diagnosticados com miastenia grave. Essas recomendações foram desenvolvidas a partir de diagnósticos de enfermagem.

                                        Quadro 2: Intervenções de enfermagem.

Reforçar orientações para mangter a qualidade de vida e tomada de decisões favoráveis ao tratamento
Orientar o paciente e familiares a manter o controle de sinais e sintomas da doença
Manter acessos venosos limpos e secos, trocar a cada 72h
Realizar curativos em feridas operatória uma vez ao dia ou sempre que necessário
Utilizar técnica asséptica em manipulação de outros dispositivos invasivos quando houver necessidade
Auxiliar o paciente em cuidados com o corpo
Estimular mobilidade física assistida
Orientar o uso de andadores e outros equipamentos de apoio para deambulação
Auxiliar em cuidados com vestimentas
Oferecer itens de vestuário de fácil utilização
Orientar a hábitos nutricionais adequados
Alimentação assistida de fácil deglutição
Oferecer repouso a fim de poupar oxigênio
Cabeceira elevada para proporcionar  expansabilidade torácica e melhora de troca gasosa
Oferecer meios alternativos de comunicação a fim de auxiliar a comunicação verbal
Orientar acompanhamento fonoaudiólogo
Orientar acompanhamento fisioterápico motor e respiratório
 

Fonte: Borges et al. (2021).

De acordo com Souza e Gonçalves (2019), a maioria dos diagnósticos de enfermagem está relacionada à condição da doença e aos seus sintomas, que prejudicam as atividades diárias e afetam a qualidade de vida dos pacientes, levando-os a depender frequentemente de cuidados hospitalares. As intervenções sugeridas têm como objetivo melhorar a situação desses pacientes. Com uma abordagem adequada, é possível garantir a qualidade do atendimento, reduzindo complicações e o tempo de internação.

3.2 Estratégias de enfermagem na adesão ao tratamento Miastenia Gravis

Borges et al., (2019) denotam que a estratégia de enfermagem na adesão ao tratamento da MG é a educação do paciente. Os enfermeiros fornecem informações detalhadas sobre a natureza da doença, o papel dos medicamentos prescritos (como os inibidores da acetilcolinesterase e imunossupressores), efeitos colaterais esperados e sinais de piora da doença. Essa educação ajuda os pacientes a entender a importância do tratamento contínuo e os capacita a tomar decisões informadas sobre sua saúde.

Para Souza et al. (2023), os enfermeiros promovem a adesão ao tratamento por meio do apoio emocional e do envolvimento ativo com os pacientes. Eles oferecem suporte para lidar com o impacto psicológico da doença, como ansiedade, depressão e estresse relacionado ao diagnóstico e à gestão da MG. Os enfermeiros também incentivam a comunicação aberta e a participação ativa do paciente no plano de cuidados, garantindo que suas preocupações e necessidades sejam ouvidas e abordadas de maneira eficaz.

É importante ressaltar que, a crise miastênica é caracterizada por uma resistência aguda (normalmente classificada como grupo 3 de Osserman e Genkins) ao tratamento utilizado, o que requer uma resposta rápida devido aos potenciais riscos envolvidos. Em casos como esse, a recomendação inicial é diminuir ou interromper a terapia com anticolinesterásica, uma vez que em determinadas situações, uma crise colinérgica causada pelo excesso de medicamento pode se assemelhar a uma crise miastênica (Aguiar, 2020).

Outras opções de imunossupressores (como prednisona, azatioprina, ciclofosfamida e ciclosporina) levam um tempo para produzir efeitos clínicos nos pacientes com MG (a azatioprina, por exemplo, pode demorar meses). Logo, a intervenção mais ágil em termos de ação imediata seria a plasmaférese ou a administração de imunoglobulina, que são igualmente eficazes.

O tratamento é iniciado com medicamentos que inibem a acetilcolinesterase em quantidades padronizadas, sendo o uso de imunossupressores reservado para casos específicos, geralmente para pacientes com MG generalizada ou que não respondem bem às abordagens iniciais. Não há um período definido para o tratamento, uma vez que a doença é crônica e os sintomas podem variar ao longo do tempo. Dessa forma, o objetivo é controlar a MG com a menor dose necessária, visando interromper o medicamento, se possível, à medida que os sinais e sintomas forem aliviados (Neto; Mendoça, 2023).

A Piridostigmina temporariamente impede a degradação da Ach pela acetilcolinesterase, elevando a quantidade e o tempo de ação deste neurotransmissor na fenda sináptica, resultando em uma melhora na força muscular. Apesar da ausência de estudos randomizados, duplo-cegos, contra placebo para a forma padrão de piridostigmina, sua eficácia no alívio dos sintomas da MG foi comprovada em pesquisas com nível de evidência 1,5,12.

Com eficácia semelhante à forma padrão na redução dos sintomas motores, a versão de liberação lenta da piridostigmina não traz benefícios devido à absorção irregular no intestino. Ela é mais indicada para pacientes com fraqueza incapacitante ao acordar. Nesses casos, ao invés de utilizar a forma de liberação lenta, é recomendado que o paciente acorde 30 minutos mais cedo para tomar a versão padrão (Mesquita, 2020).

A dose inicial de piridostigmina para adultos é de 30-60 mg, tomados via oral, a cada 6 horas; para crianças, a dose inicial é de 1 mg/kg. A dose deve ser ajustada gradualmente, de acordo com o controle dos sintomas miastênicos e a redução dos efeitos colaterais. A maioria dos adultos necessita de 60-120 mg a cada 4-6 horas. Os benefícios esperados incluem a melhora dos sintomas motores. Entretanto, a monitorização deve ser feita para verificar os efeitos adversos colinérgicos.

Logo, a análise das abordagens de cuidados de enfermagem para pacientes portadores de miastenia gravis revelou a complexidade e a necessidade de um atendimento individualizado e multidisciplinar. A miastenia gravis, sendo uma doença autoimune que afeta a comunicação entre os nervos e os músculos, demanda que os profissionais de enfermagem estejam bem informados sobre suas características e implicações no dia a dia dos pacientes. As estratégias de cuidado identificadas ao longo deste projeto, que incluem a educação em saúde, o monitoramento de sintomas e a promoção de intervenções para a gestão da fadiga, mostram-se cruciais para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

CONCLUSÕES

A promoção de um ambiente de cuidado que valorize a escuta ativa e o apoio psicológico é essencial para que os pacientes se sintam acolhidos e empoderados em relação ao manejo de sua condição. A relação de confiança entre o paciente e a equipe de enfermagem é um fator determinante para o sucesso das intervenções, pois facilita a adesão ao tratamento e o compartilhamento de informações que podem impactar diretamente na evolução da doença.

Desse modo, esta pesquisa destaca a importância da formação contínua dos profissionais de enfermagem em relação à miastenia gravis, visto que o conhecimento atualizado pode contribuir para práticas mais efetivas que atendam às necessidades específicas desses pacientes. As recomendações aqui apresentadas devem ser consideradas como um guia para a prática clínica, assegurando que os cuidados de enfermagem sejam pensados de maneira holística e fundamentados em evidências, visando sempre o bem-estar e a qualidade de vida dos portadores dessa condição.

Em síntese, os cuidados de enfermagem efetivos e integrados não apenas impactam positivamente a saúde física dos pacientes, mas também promovem um melhor enfrentamento emocional e social, o que é fundamental para que possam viver com dignidade e autonomia. É um desafio constante, mas com um compromisso coletivo e contínuo de aprimoramento, é possível oferecer um suporte qualitativo que transforme a vivência dessa condição crônica em uma experiência menos isolada e mais positiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALFARO-PAREDES, K., AGUILAR-YDIÁQUEZ, C., AGUIRRE-FLORES, R.,  & SCHULZ-CÁCERES,  H.  (2022).  Miastenia  gravis  y  embarazo:  impacto  y  abordaje  . Revista  de neurologia, 75(5), 117–122. https://doi.org/10.33588/rn.7505.2022207

BORGES, A. P. F. et al. Diagnósticos de enfermagem e proposta de intervenções ao paciente com miastenia gravis. Acta de Ciências e Saúde, v. 1, n. 1, p. 1-16, 2019.

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